Do vôlei sentado ao tiro com arco, atleta paralímpico é exemplo de superação

Do vôlei sentado ao tiro com arco, atleta paralímpico é exemplo de superação

Campinas (SP) - A inclusão da modalidade Tiro com Arco Paralímpico na Olimpíada do Exército – Bicentenário da Independência evidenciou a alegria contagiante e as histórias de superação de vários atletas militares que participaram desta primeira edição dos jogos. Com a iniciativa, o Exército teve como objetivo resgatar o espirito da caserna entre os militares com deficiência e reforçar valores como disciplina, companheirismo, espírito de corpo e amor incondicional pela pátria.

Uma dessas histórias inspiradoras é a do Soldado Marcelo Pires de Azevedo. Emocionado, ele relembra a época em que participou da Olimpíada do Exército e hoje retorna para a inédita Olimpíada do Exército Paralímpico. O primeiro esporte paralímpico que o Soldado Marcelo praticou foi o Vôlei Sentado, no ano de 2013. Não demorou muito para ele se tornar um atleta de alto rendimento da categoria e ser convocado para a Seleção Brasileira. A partir daí, foram muitas conquistas: um vice-campeonato mundial, quatro campeonatos brasileiros e quatro vice-campeonatos brasileiros.

E não para por aí. Após voltar de um torneio na Polônia, foi convidado a participar da modalidade Tiro com Arco e, com apenas três meses de treinamento, foi convocado para os Jogos Mundiais Militares na Coreia do Sul, quando chegou à semifinal, terminando a competição em quarto lugar.

Iniciativas como a inclusão de modalidades paralímpicas na Olimpíada do Exército cria oportunidades que promovem, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais pela pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.

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